Professores de São Bernardo entram em greve por 24 horas

Os professores e profissionais da área da educação da cidade de São Bernardo do Campo iniciaram, nesta terça-feira (15), uma paralisação de 24 horas para reivindicar a implantação do Estatuto do Magistério e dos Profissionais da Educação na cidade.

Segundo informações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autárquicos, cerca de 3.000 profissionais da categoria se reuniram na manhã desta terça-feira nas ruas do centro da cidade para protestar.

A manifestação seguirá por toda tarde e deve seguir para o bairro do Planalto, onde será realizada a abertura do 5° Forum Nacional da UNIME (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), que contará com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e de secretários de educação de diversas cidades.

O Estatuto do Magistério e dos Profissionais da Educação foi aprovado em março pelo no Congresso da Educação da cidade, construído por dois anos pelo próprio sindicato e abrange direitos dos educadores para todos os profissionais da categoria, como inspetores, auxiliares escolares, entre outros. Entre os diretos mencionados está o plano de carreira.





Para que o novo estatuto entre em vigor na rede municipal, o projeto deve ser encaminhado para a Câmara de São Bernardo. Atualmente, o Estatuto do Magistério que está em vigor na cidade garante direitos apenas para os docentes.

Segundo avaliação do sindicato, mais de 60 % da categoria aderiu a greve. Parte das escolas pararam 100%, outras 70%, 50%, 40% e 5%.

A assessoria de comunicação da prefeitura informou, em nota, que “há dois anos abriu discussão com os servidores sobre as mudanças nos estatutos do Magistério e dos Profissionais da Educação.

A pasta ainda informa que a “comissão de funcionários apresentou, no início de abril, uma proposta de texto para a Secretaria de Educação, que, por sua vez, apresentou alguns pontos para iniciar o debate para a construção do Estatuto. Neste momento, a comissão, equivocadamente, está levando os profissionais da Educação a acreditarem que as observações são a versão final da proposta da Secretaria, o que não corresponde à verdade”.

Fonte: R7





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