Consultório de Rua passa a operar como a 1ª UBS Móvel do País

O serviço do Consultório de Rua de guia de São Bernardo, responsável por intervenções educativas e psicossociais nas ruas, junto aos usuários de álcool e outras drogas foi ampliado e agora passa a operar como a primeira Unidade Básica de Saúde móvel do País, cadastrada no Ministério da Saúde. Inicialmente, a equipe volante do serviço era constituída apenas por profissionais de saúde mental e por redutores de danos, mas agora, com o auxílio de uma Van, passará a incorporar um médico de família, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiro e técnico de enfermagem.

Nos primeiros dez meses de atuação, a equipe mapeou os locais onde se encontram os moradores de rua e iniciou o estabelecimento de vínculos, verificando-se que a maioria deles concentra-se na região central da cidade. Dependendo das condições clínicas do usuário, além de ofertar insumos, preservativos e medicamentos, a equipe aciona a ambulância do SAMU, providencia o encaminhamento para atendimento no Pronto-Socorro Central ou em alguma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Redução de Danos





Lançado em São Bernardo em outubro do ano passado, o serviço do Consultório de Rua é estratégia de redução de danos do Ministério da Saúde para oferecer cuidados à saúde para aqueles que não querem, não podem ou não conseguem parar de usar substâncias psicoativas. O serviço é responsável por intervenções educativas e psicossociais nas ruas, junto aos usuários de álcool e outras drogas.

Após ampliação do programa, a articulação com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc) será estreitada e novos profissionais serão incorporados à equipe multiprofissional do serviço, garantindo a atenção integral à saúde dos moradores de rua.

O Consultório consiste em equipe multiprofissional que faz o contato com os usuários nos pontos de consumo de drogas e lhes oferece a possibilidade de tratamento e reinserção social. O contato direto com os usuários procura atenuar a baixa procura aos serviços da rede de saúde por parte da população usuária de álcool e outras drogas em situação de rua, em especial as crianças, adolescentes e jovens.

Fonte: Repórter Diário





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