Apoio do DEM na sucessão em São Bernardo segue indefinido

O Democratas ainda não definiu em qual trincheira disputará a corrida municipal de outubro. Considerado parceiro de primeira hora do PSDB, o partido integra a base governista do PT local.

O apoio ao petismo é uma das exceções na trajetória estadual do DEM. A sigla esteve na órbita eleitoral de Orlando Morando, postulante governista em 2008. Mas, logo após a derrota, a legenda foi alvo da ofensiva do então eleito Luiz Marinho que, por intermédio do prefeito paulistano Gilberto Kassab, à época dirigente do partido, conseguiu efetuar a migração dos dois vereadores eleitos (Ramon Ramos e Fabio Land).

Com a saída de Kassab e a aliança estabelecida entre o PSDB e o PPS na cidade de São Bernardo, com a benção do governador Geraldo Alckmin, emerge nos bastidores do meio político a informação de que a sigla pode deixar o campo eleitoral do PT.





O presidente estadual, Jorge Tadeu Mudalen, durante almoço em Santo André que selou o apoio do partido à tentativa de reeleição do prefeito Aidan Ravin, confirmou que a situação em São Bernardo está indefinida.

“Vamos ter uma conversa com os vereadores para ver o caminho a tomar. Falei com o Miranda da Fé (DEM), mas ainda não falei com o presidente”.

O dirigente deu a entender que a estratificação local está condicionada ao desdobramento das tratativas na capital paulista. “Não definimos nem São Paulo ainda. Depende de alguns ajustes. Nós pedimos apoio na Bahia, Pernambuco, Aracajú, Macapá, entre outros”.

Com a iminente polarização na disputa eleitoral, o PT almeja amealhar o apoio de duas dezenas de partidos. Já Alex Manente, detentor do bastão opositor, anunciou o endosso de cinco legendas.

Fonte: Repórter Diário





Deixe seu comentário