Déficit habitacional de São Bernardo é de 38 mil unidades

Com o 10º maior PIB (Produto Interno Bruto) das cidades brasileiras e maior cidade do ABCD, tanto em receita quanto no espaço físico e população, São Bernardo coleciona também imensas demandas sociais. Durante a divulgação do PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social) nesta terça-feira (29/03) à noite, a secretária de Habitação, Tássia Regino, afirmou que o número de unidades habitacionais que precisam ser construídas para sanar o déficit habitacional é de 38.017, e, com as unidades existentes, mas que carecem de urbanização (saneamento básico, drenagem, ruas asfaltadas, entre outros), o déficit alcança 107.641 famílias.

Desde o início da gestão do prefeito Luiz Marinho, em 2009, 424 moradias populares foram construídas (conjuntos Vila Esperança, Três Marias e Silvina Oleoduto) com o atendimento foi priorizado para famílias que viviam em áreas de altíssimo risco e em alojamentos precários.

Outras 5.200 unidades já estão em andamento através dos recursos do PAC 1 (Programa de Aceleração do Crescimento). Juntando as unidades que estão em processo de contratação pelo PAC 2 e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), 10.801 moradias estão em processo na cidade para a população de baixa renda.





De acordo com Marinho, que também esteve presente na apresentação do PLHIS, cerca de R$ 1 bilhão serão investidos em habitação até 2013 com o objetivo de diminuir essa imensa demanda.

“Hoje, a Administração utiliza 2,5% do tesouro municipal com habitação e, ao todo, são 7% do orçamento total na área, juntando com recursos do governo federal e estadual. A média nacional das cidades é de 0,7%. Acho que estamos fazendo um bom trabalho. Mesmo assim, temos problemas que outras cidades não têm, com os terrenos em área de manancial, que não são poucos. Sabemos que há muito trabalho”, afirmou o prefeito.

Dados do PLHIS apontam que, ao todo, são necessários recursos da ordem de quase R$ 4,5 bilhões para o setor de moradia em São Bernardo. Levando em consideração a projeção dos anos de 2010 a 2025, a Prefeitura garante que é possível resolver o problema habitacional na cidade.

Fonte: ABCD Maior





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